A União Europeia (UE) e o Mercosul, do qual o Brasil faz parte, fecharam o maior acordo de associação entre regiões do mundo, que envolve cerca de 750 milhões de consumidores e uma fatia de 25% do PIB mundial. Esse acordo comercial entre os dois blocos prevê, em 15 anos, zerar as tarifas de importação sobre cerca de 90% do comércio bilateral. A maior parte das taxas deve ser zerada bem antes disso.

Estão incluídos no acordo bens, serviços, investimentos e compras governamentais. As empresas brasileiras terão acesso, por exemplo, ao mercado de licitações da União Europeia, estimado em US$ 1,6 trilhões por ano.

Um estudo feito pela CNI indicou que dos 1.101 produtos que o Brasil tem condições de exportar para a União Europeia, 68% enfrentam hoje, tarifas de importação ou quotas. Com o acordo cerca 92% das exportações do bloco sul-americano terão suas tarifas zeradas, o que é muito importante para o exportador de produtos agrícolas brasileiro, que deve sentir ganhos nos produtos como o suco de laranja, frutas (melão, melancia, laranja, limão, entre outras), café solúvel, peixes, crustáceos e óleos vegetais, açúcar, etanol, arroz, ovos, mel e carnes.

As tarifas sobre produtos agrícolas deixarão de existir assim que o acordo entrar em vigor. Para o setor de automotivo, maquinário industrial, químicos e fármacos sofrerão redução gradativa.

O acordo também eliminará a burocracia nas alfândegas e limitará as taxas de exportação por parte dos países do Mercosul. As pequenas empresas de ambos os blocos se beneficiarão especialmente ao utilizarem uma plataforma online que lhes proporcionará um acesso simples a qualquer informação que precisarem.

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Este é o futuro chamado.

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